Olho muito tempo o corpo de um poema
Ana Crsitina Cesar
Olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas.
Análise do poema
Neste poema a autora trabalha com a metapoesia - Uma poesia feminina e feminista, cujos versos se relacionam com o corpo. Experiência do sujeito individual no interior da moderna sociedade do cotidiano. Rebela-se, e nessa medida é temerária, mas valentemente pós-moderna, contra quase obrigação, o que era visto como sentimento tornou-se livre e concreto como o poema que toma forma assim como o corpo.
2 comentários:
opa!
belo blog!
Ameiiiiiii
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