sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Olho muito tempo o corpo de um poema (Poema)

Olho muito tempo o corpo de um poema

Ana Crsitina Cesar

Olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas.

Análise do poema

Neste poema a autora trabalha com a metapoesia - Uma poesia feminina e feminista, cujos versos se relacionam com o corpo. Experiência do sujeito individual no interior da moderna sociedade do cotidiano. Rebela-se, e nessa medida é temerária, mas valentemente pós-moderna, contra quase obrigação, o que era visto como sentimento tornou-se livre e concreto como o poema que toma forma assim como o corpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

opa!

belo blog!

Unknown disse...

Ameiiiiiii