Manoel Wenceslau Leite de Barros
(Cuiabá, 1916) é um poeta brasileiro. Nascido à beira do rio Cuiabá, mudou quando criança para Campo Grande e mais tarde para o Rio de Janeiro, a fim de completar os estudos. Formou-se bacharel em direito em 1941, tendo antes, em 1937, publicado seu primeiro livro, Poemas concebidos sem pecado. Na década de 1960 voltou para Campo Grande, onde passou a trabalhar como criador de gado.Desde a década de 1930 foram vários livros publicados. Sua poesia tem como temática o pantanal, representado através de sua natureza e do cotidiano. Recebeu vários prêmios, entre eles dois Prêmios Jabutis e um Prêmio APCA de melhor poesia.
Obras
1937 - Poemas concebidos sem pecado
1942 - Face Imóvel
1956 - Poesia
1960 - Compêndio para Uso dos Pássaros
1966 - Gramática Expositiva do Chão
1974 - Matéria de Poesia
1982 - Arranjos para Assobio
1985 - Livro de Pré Coisas
1989 - O Guardador das Águas
1991 - Concerto a Céu Aberto para Solos de Aves
1996 - Livro Sobre Nada
Cronologicamente pertence à geração de 45. Poeta moderno no que se refere ao trato com a linguagem. Avesso à repetição de formas e ao uso de expressões surradas, ao lugar comum e ao chavão. Mutilador da realidade e pesquisador de expressões e significados verbais. Temática regionalista indo além do valor documental para fixar-se no mundo mágico das coisas banais retiradas do cotidiano. Inventa a natureza através de sua linguagem, transfigurando o mundo que o cerca. Alma e coração abertos a dor universal. Tematiza o Pantanal, universalizando-o. A natureza é sua maior inspiração, o Pantanal é o de sua poesia
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